terça-feira, 29 de junho de 2010


subi as escadas
encontrei você
olhastes fixamente pra mim
e eu fitei teus olhos
como nunca havia feito antes
guiaste-me pela mão
e me levaste ao teu mundo
subiste comigo em algo que nem tem nome
quiçá nem exista
parecia um tapete voador de mármore
um pedestal de fantasias
abracei você
deixei escapar o tom acelerado
de meu peito
de meus olhos
e você percebeu
e, abraçando-me pela cintura,
deixou que eu sentisse seu respirar
me olhou como nunca antes
e, segurando em minhas mãos,
me beijou
intenso, profundo, encantado, sincero

daí eu flutuei...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Joga os agasalhos no chão, aqui tem calor...

Meus pés a aquecerem os teus,
Meus cabelos espalhados sobre nós...
Teus olhos a fitarem os meus,
Tuas mãos a divagarem sobre meu rosto
Furtando de mim todos os sentidos
E nossos lábios a se encontrarem
E nossas almas a se beijarem...


A gente se flerta,
Se abraça...
A gente se sente,
Se enamora...

Um poema concreto!

terça-feira, 22 de junho de 2010


Me mande músicas,

Me escreva poemas,

Esconda um bilhete em minha bolsa,

Assine com um codinome.

Deixe que eu fique curiosa...

Quem será você?

Provoque minhas dúvidas,

Meus desejos.

Me mande flores,

Mesmo que roubadas no caminho.

Tome meus pensamentos,

Meus sonhos,

Se faça único.

Tape meus olhos pelas costas e,

Enfim, me abrace forte,

Deixe que eu te conheça,

Deixe que eu sinta teu corpo,

Teu cheiro,

De um calor tão humano,

Tão teu.

Me afague,

Me tome em teus braços

E me olhe nos olhos.

Beije minhas mãos,

Baile comigo.

Tire-me dessa dimensão estática e fria,

Em minúcias.

Me faça crer que sou pra ti única,

Que me adoras,

Que me retens em teus sonhos.

Faça com que eu sinta o que pra ti sou,

Me cause arrepios.

Veja além de minha matéria...


Conquiste meu coração

Beije-me meigamente no nariz

Me apaixone.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

E, por vezes,
quero movimento,
energia,
aventura,
tenho pressa,
de intensa que sou.

E o outro,
de tão estático que é,
de tão inerte que se faz,
pára...

Uma pena.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

À luz de velas...

Uma cabana na montanha,
você,
uma lareira,
discos velhos,
um vinho barato...

E eu,
Ouvindo os pingos que caem por vontade
Sentindo
e aquecendo um ao outro
nesse frio que persiste.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Larme d'ilusion

Non, je ne sais pas pourquoi ça c’est ainsi.
C’est la même chose. Toujours.
Non, je ne sais pas pourquoi.
Je ne veux pas toi.
Mensonge, je sais!
Mais qu’est-ce que je peux faire?
Rien, rien, rien...

j'ai eu tristesse, tristesse
j'ai eu ilusion, ilusion
Je ne veux pas toi, garçon. Non plus!
Et je ne sais pas pouquoi tu ne veux pas rien de moi.
Ou, encore, moi toute, complete.

Je vais crier par peur.
Peur de toi
Peur de moi-même
Peur, seulement...

Qu'est-ce que tu veux de moi?
Je te prende, mais seulement avec mes yeux.
Je te ai, mais seulement dans mes fantasies.

Je suis a vouloir une hallucination,
Mais tu dois participer avec moi...
Entre dans le mon monde!
J'ai besoin de connaître tes mystères...

Je vais voler a proche de toi
Je vais dérober toi pour toujours
Reste avec moi!

sábado, 12 de junho de 2010

Me dei um presente

Porque quando me olho no espelho
Eu vejo
A face de quem me aguenta
De quem me entende
E mesmo que vez ou outra assim não seja
Essa face me aguenta do mesmo modo
E por isso se faz feliz
Como indissociável que é
De mim.