quarta-feira, 18 de setembro de 2013

traços de luz
perdidos
no vulto noturno
- e cerrado-
de cidades invisíveis.
das asas e ares que no céu se balançam:
tornam-se, no gesto, 
o contorno
de uma liberdade compartilhada 
sob - e apesar - 
do céu.

(fruição no tempo)

de quando o infinito é só o começo.

terça-feira, 16 de abril de 2013

o indissociável substrato,
às vistas de quase todas as sensações, 
que podem sequer ter uma forma re-conhecida, 
desenhadas pela memória, 
diluindo os tons do tempo...

~no que se refere a se construir os sentidos-mosaico da realidade~

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


que é quando da saudade dura
do que se deveria estreito
se pinta as formas
daquilo que te faz e te transmite
daquilo que te põe à vida
de um corpo que sente
de tudo que se pode contornar
e mais ainda do que se pode e se deseja fazer fixo
(em cores ou fora delas; no seio do que existe e se move)
dentro da retina.

de tudo isso que te permite: ser.

- porque há muito tempo que a tal ausência já não é mais falta.