quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sempre

Ao primeiro olhar,
Foi como se mais nada existisse.
Era lindo como o mar,
Suave como a brisa.
Era chuva de verão...

Mas, então,
De um chuvisco,
A alegria.
E o juramento de eternidade.
Era o início do sempre...

E do sempre,
Fez-se o oposto,
E separou o seu rosto
Em dois anos de solidão...

Mas, de repente,
Fez-se calma, fez-se vida,
Fez-se amor.
Para sempre...

E, as vozes do sempre,
Que de tanto se contarem vis,
De tanto se contarem vãs,
De tanto proclamarem o fim,
Fizeram-se vida novamente...

E da vida,
O sorriso sucumbiu,
A lágrima alastrou-se,
E da vida,
Fez-se a morte
Do imortal...

Por fim,
Fez-se da chuva, tempestade,
E da brisa, ventania,
Fez-se dito, simplesmente, o não-dito.
Para sempre...

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