terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Rotina

Meio-dia, me apresso; Meia hora, já contesto;
Meia-noite, só regresso... Ao desmensurável sono renovador!
E é infinita a alegria que me envolve numa fantasia;
Que me leva a nostalgia de um futuro que nem sei. Ou sei?

E nessas horas minha mente reclama,
Coração já balança... Sinto o sabor daquele beijo
Que há muito já não sinto. Mas será que sinto,
Neste meu recinto?

A saudade é dura, vem sem compostura; Vem mesmo sem doer.
E quando se vê já é tarde, tudo torna-se tempestade,
Tudo enloquece com dor... Ou com amor?

Mas nem é tão ruim assim, pois que seria de mim sem esta?
Que nas profundesas do meu desatino habita. Mas,
Ao acordar vejo-me pronta para recomeçar, ao meio-dia...

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